Não, até agora não há evidência que comprove que o vírus possa ser transmitido ao feto através da placenta. Contudo, foram relatados casos de prematuridade e baixo peso à nascença em recém-nascidos cuja mãe teve infeção por SARS-CoV-2 durante a gravidez.

Quanto aos efeitos da COVID-19 nas mulheres grávidas, tem-se verificado que não difere muito da restante população, no entanto, se a mulher tiver febre alta no primeiro trimestre da gravidez, há possibilidade de ocorrer malformações congénitas no feto.

Não, ainda não foi detetado o vírus da COVID-19 no leite materno, pelo que as recomendações atuais da OMS mostram que a amamentação deve prevalecer mesmo nas mães com COVID-19.

No entanto, o ato de amamentar é uma decisão exclusiva da mãe, sendo que caso a mesma não pretenda amamentar existem outras opções, como por exemplo: fazer a extração do leite materno, recorrer a bancos de leite materno, amas de leite e em último caso optar por fórmulas lácteas desde que sejam adequadas às necessidades do bebé.

Em qualquer uma destas opções a mãe deve ter em atenção alguns cuidados de higiene como:

• Uso de máscara cirúrgica enquanto amamenta;
• Lavar as mãos, especialmente antes de tocar no bebé;
• Limpar/desinfetar todas as superfícies e materiais que possa ter tocado/usado;
• Não é necessário lavar as mamas antes de amamentar.

• A mulher a amamentar pode ser vacinada quando desejar;
• Não há intervalo de tempo de espera obrigatório antes de a mulher poder amamentar após ser vacinada;
• As grávidas e as lactantes após terem contraído a infeção por SARS-CoV-2, só poderão receber uma dose da vacina, e esta dose só poderá ser administrada 3 meses após a infeção.

Estudos revelaram que os anticorpos induzidos pela vacina contra a COVID-19 aumentaram nas mulheres a amamentar e passaram para o recém-nascido através do leite materno, o que é de extrema importância uma vez que estes anticorpos têm um papel crucial no sistema imunitário da bebé.